quinta-feira, 27 de agosto de 2009

pés como os da corça

“O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas”. (Habacuque 3:19 RA)

INTRODUÇÃO


A Corça não suporta o confinamento. Estar confinado a algum lugar significa estar preso ou sentir-se limitado. O sentimento de Habacuque no final do seu livro expressa justamente a alegria por haver se livrado desse tipo de prisão. Tratava-se de uma limitação da sua alma devido à forma como ele estava encarando as situações que o cercavam. Depois de um tempo com Deus, ouvindo e refletindo, Habacuque experimentou tremenda libertação. Quais eram as situações que tiveram poder de confinar sua alma, e de que forma ele conseguiu livramento?

FATORES DE CONFINAMENTO


1. Perda da Esperança no Triunfo da Justiça.



Os quatro primeiros versículos do livro revelam o que o profeta pensava e o motivo da sua angústia: “iniqüidade, opressão, destruição, violência, contenda, litígio(demanda judicial), a lei se afrouxa, a justiça nunca se manifesta, o perverso cerca o justo, a justiça é torcida”.

Habacuque estava extremamente desgastado com o que via diariamente. Ele havia perdido a esperança de justiça. Sendo ele um homem justo, isso representava uma violência à sua própria natureza. É como se não houvesse lugar para ele no mundo, sentindo-se, na linguagem mais popular, um peixe-fora-dágua.


Quando vivemos em um lugar onde nos sentimos violentados, não respeitados, não amados, precisamos de uma experiência semelhante à de Habacuque. Quando ele disse após ouvir a Deus que os seus pés seriam como os da corça, não estava dizendo que os usaria para fugir das situações opressoras. Nem sempre isso é possível, além de poder não representar exatamente o que Deus quer que aconteça. Ter os pés como os da corça, portanto, significa libertar-se dos sentimentos destrutivos, mesmo quando os motivos continuam sendo os mesmos. Significa não se permitir tornar-se prisioneiro das circunstâncias.


Pense um pouco se você já aprendeu a lidar com os seus aborrecimentos. Se pequenas ou grandes coisas o chateiam, procure viver a experiência de Habacuque e comece a desprender-se, subindo aos lugares altos.


1. Falta de Entendimento Acerca de Como Deus Trabalha.



Saber que o homem é pecador e falho, Habacuque bem sabia. Mas como Deus podia ver todo o mal e não fazer nada? A crise do profeta era dupla. Sua decepção era na direção dos homens e também em relação a Deus. Ele sabia que o Senhor se importava com os homens, mas não entendia porque Ele aparentemente não agia em favor deles.


Aqui estamos diante de um grande desafio: subir aos lugares altos, como a corça, para não mais pensar ou ver as coisas como o homem natural pensa ou vê. O desafio é subir para começar a enxergar as situações da vida a partir de um outro ponto de vista. É disso que o Senhor nos fala no seguinte texto bíblico:


“porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”.(Isaías 55:9 RA)

FATORES DE LIBERTAÇÃO DO CONFINAMENTO


A libertação dessa prisão emocional também é ilustrada em mais uma das características da corça. Como parte da sua natureza de não suportar o confinamento, ela sai correndo à busca das águas, livremente, com intensidade e expressando-se até com gritos.


“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma”.(Salmos 42:1 RA)


Habacuque, mesmo em crise, também buscou. Buscou respostas com toda a intensidade do seu ser e foi atendido. Deus lhe respondeu dizendo que no devido tempo a justiça seria feita e que Ele não estava alheio aos acontecimentos terrenos. Foi então que o profeta tomou as seguintes decisões para sair do seu confinamento emocional:


1. Viver pela fé. É a decisão de viver não firmado no que se vê, mas no que se crê.



“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”.

(Habacuque 2:4 RA)


1. Alegrar-se em qualquer situação. É a decisão de subir acima das circunstâncias e encontrar motivo de alegria em Deus.



“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação”.(Habacuque 3:17-18 RA)





1. Refugiar-se em Deus. É a decisão de encontrar n`Ele proteção, segurança e força que não encontramos no mundo.



“O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas”.(Habacuque 3:19 RA)

Conclusão


Não aceitar o confinamento, além de buscar respostas e novas saídas, o ajudarão a manter-se sempre nos lugares altos da fé, da alegria, da proteção e do fortalecimento em Deus.

Pai e Filho Tão Distantes

Hoje estudaremos a relação entre Davi e seu filho, Absalão, a partir de uma experiência trágica de abuso sexual sofrido pela irmã de Absalão, Tamar, provocado por outro irmão (também filho de Davi, porém, de outra mãe) Amnom. Toda a história se encontra entre II Samuel 13:1 e 18:33.



Frustração



Precisamos notar a frustração de Absalão em relação a seu pai, Davi, quando nutriu a expectativa de que o pai exerceria juízo sobre Amnom por este haver violentado sua irmã, Tamar. Dois anos inteiros, porém, se passaram (II Sm. 13:23), sem que Davi transformasse sua ira pelo ocorrido (II Sm. 13:21) em solução prática de disciplina e correção do problema.



Absalão estava frustrado com o seu pai, Davi. A expectativa não satisfeita foi produzindo, no decorrer daqueles dois anos, um sentimento de revolta tanto em relação ao pai que não julgou a causa, quanto em relação ao agressor, Amnom, que continuava impune depois de tamanha ofensa.



Perguntamos: Como você lida com as expectativas não alcançadas em relação a certas pessoas importantes para você? Como você reage à percepção de que o seu cônjuge, patrão, filho, amigo, pai, mãe, ou quem quer que seja, possivelmente não seja exatamente quem você queria que fosse, ou não esteja agindo de acordo com o que você esperava? Tem você frustrado a expectativa de alguém?



Para meditação: Sl. 62:5; Sl. 71:5; Pv. 13:12; Lm. 3:26.



Reprimindo os Sentimentos



Por falta de ação do pai, Absalão decide fazer justiça por conta própria, mandando matar Amnom (II Sm. 13:28). Depois disso ele foge e fica três anos longe do pai (II Sm. 13:38). Embora demasiadamente triste pela morte de Amnom, Davi começa a sentir saudades de Absalão; é quando ele permite que o filho volte a Jerusalém, sem contudo, ter o direito de ver a sua face (II Sm. 14:24 e 28).



Davi sentiu saudades do filho, mas não se permitiu transformar esse sentimento em fator motivador para uma restauração do relacionamento entre eles. Antes, reprimiu a saudade e se manteve à distância, como se o filho nada representasse para ele.



Perguntamos: Você é capaz de reprimir um sentimento restaurador em relação a alguém só para não dar o “braço a torcer”? Quando você sente a compaixão de Deus por alguém que lhe feriu, você consegue conviver naturalmente com a ausência de conversão dessa compaixão em atitude prática de perdão?



Para meditação: Sl. 22:24; Gn. 50:21.



Tempo Desperdiçado.



Se você está fazendo as contas, certamente percebeu que já se passaram sete anos desde a violência sexual sofrida por Tamar. Por dois anos Absalão esperou pelo juízo do pai. Por três anos esteve como fugitivo depois de matar Amnom. Por dois anos esteve em Jerusalém sem ver a face do pai.



Sete anos de relacionamentos rompidos, e de muitas lembranças saudosas, afetos sufocados, vontade de estar perto, de abraçar, de beijar, de falar sobre tantas coisas, mas ao mesmo tempo, de tanta distância e tanta decepção de um para com o outro.



Perguntamos: Temos resolvido nossas pendências nos relacionamentos no decorrer dos anos de vida, ou temos deixado as coisas como estão por tempo indeterminado?



Para meditação: Gn. 46:29; Mt. 5:25; Gl. 6:10; Ef. 5:16.



Indiferença



Por fim, Davi decide receber o filho em seu palácio real (II Sm. 14:33). Depois de muita insistência e de muito clamor por parte de Absalão para ver o pai e receber dele alguma palavra, ainda que fosse de extrema repreensão, Davi consente em ver o filho. Absalão se apresenta e, humildemente, se prostra ante o rei. Para surpresa de todos e maior decepção de Absalão, Davi se limita a beijar a face do filho e mais nada. Revoltado, ele empreende uma grande rebelião contra o pai, que culmina em sua própria morte (II Sm. 18:15).



Se ele fosse repreendido pelo que fizera, se o pai tivesse dispensado uma longa conversa com ele sobre tudo o que aconteceu, se Davi demonstrasse interesse de julgar com justiça ao mesmo tempo em que restaurasse o filho à comunhão, e se o próprio Absalão não tivesse perdido a esperança de que dias melhores viriam, então tudo, certamente, teria um desfecho diferente. O simples beijo no rosto depois de tanto tempo de distanciamento entre eles, demonstrou indiferença, que acreditamos ser uma das mais poderosas armas contra os relacionamentos.



Perguntamos: Como encaramos a indiferença por parte de quem mais amamos? Somos indiferentes quanto às questões de interesse das pessoas que nos cercam?



Para meditação: Pv. 19:18; Is. 57:10.

Restaurando relacionamento

Hoje estudaremos a relação entre Davi e seu filho, Absalão, a partir de uma experiência trágica de abuso sexual sofrido pela irmã de Absalão, Tamar, provocado por outro irmão (também filho de Davi, porém, de outra mãe) Amnom. Toda a história se encontra entre II Samuel 13:1 e 18:33.



Frustração



Precisamos notar a frustração de Absalão em relação a seu pai, Davi, quando nutriu a expectativa de que o pai exerceria juízo sobre Amnom por este haver violentado sua irmã, Tamar. Dois anos inteiros, porém, se passaram (II Sm. 13:23), sem que Davi transformasse sua ira pelo ocorrido (II Sm. 13:21) em solução prática de disciplina e correção do problema.



Absalão estava frustrado com o seu pai, Davi. A expectativa não satisfeita foi produzindo, no decorrer daqueles dois anos, um sentimento de revolta tanto em relação ao pai que não julgou a causa, quanto em relação ao agressor, Amnom, que continuava impune depois de tamanha ofensa.



Perguntamos: Como você lida com as expectativas não alcançadas em relação a certas pessoas importantes para você? Como você reage à percepção de que o seu cônjuge, patrão, filho, amigo, pai, mãe, ou quem quer que seja, possivelmente não seja exatamente quem você queria que fosse, ou não esteja agindo de acordo com o que você esperava? Tem você frustrado a expectativa de alguém?



Para meditação: Sl. 62:5; Sl. 71:5; Pv. 13:12; Lm. 3:26.



Reprimindo os Sentimentos



Por falta de ação do pai, Absalão decide fazer justiça por conta própria, mandando matar Amnom (II Sm. 13:28). Depois disso ele foge e fica três anos longe do pai (II Sm. 13:38). Embora demasiadamente triste pela morte de Amnom, Davi começa a sentir saudades de Absalão; é quando ele permite que o filho volte a Jerusalém, sem contudo, ter o direito de ver a sua face (II Sm. 14:24 e 28).



Davi sentiu saudades do filho, mas não se permitiu transformar esse sentimento em fator motivador para uma restauração do relacionamento entre eles. Antes, reprimiu a saudade e se manteve à distância, como se o filho nada representasse para ele.



Perguntamos: Você é capaz de reprimir um sentimento restaurador em relação a alguém só para não dar o “braço a torcer”? Quando você sente a compaixão de Deus por alguém que lhe feriu, você consegue conviver naturalmente com a ausência de conversão dessa compaixão em atitude prática de perdão?



Para meditação: Sl. 22:24; Gn. 50:21.



Tempo Desperdiçado.



Se você está fazendo as contas, certamente percebeu que já se passaram sete anos desde a violência sexual sofrida por Tamar. Por dois anos Absalão esperou pelo juízo do pai. Por três anos esteve como fugitivo depois de matar Amnom. Por dois anos esteve em Jerusalém sem ver a face do pai.



Sete anos de relacionamentos rompidos, e de muitas lembranças saudosas, afetos sufocados, vontade de estar perto, de abraçar, de beijar, de falar sobre tantas coisas, mas ao mesmo tempo, de tanta distância e tanta decepção de um para com o outro.



Perguntamos: Temos resolvido nossas pendências nos relacionamentos no decorrer dos anos de vida, ou temos deixado as coisas como estão por tempo indeterminado?



Para meditação: Gn. 46:29; Mt. 5:25; Gl. 6:10; Ef. 5:16.



Indiferença



Por fim, Davi decide receber o filho em seu palácio real (II Sm. 14:33). Depois de muita insistência e de muito clamor por parte de Absalão para ver o pai e receber dele alguma palavra, ainda que fosse de extrema repreensão, Davi consente em ver o filho. Absalão se apresenta e, humildemente, se prostra ante o rei. Para surpresa de todos e maior decepção de Absalão, Davi se limita a beijar a face do filho e mais nada. Revoltado, ele empreende uma grande rebelião contra o pai, que culmina em sua própria morte (II Sm. 18:15).



Se ele fosse repreendido pelo que fizera, se o pai tivesse dispensado uma longa conversa com ele sobre tudo o que aconteceu, se Davi demonstrasse interesse de julgar com justiça ao mesmo tempo em que restaurasse o filho à comunhão, e se o próprio Absalão não tivesse perdido a esperança de que dias melhores viriam, então tudo, certamente, teria um desfecho diferente. O simples beijo no rosto depois de tanto tempo de distanciamento entre eles, demonstrou indiferença, que acreditamos ser uma das mais poderosas armas contra os relacionamentos.



Perguntamos: Como encaramos a indiferença por parte de quem mais amamos? Somos indiferentes quanto às questões de interesse das pessoas que nos cercam?



Para meditação: Pv. 19:18; Is. 57:10.